A ansiedade é uma condição de saúde mental comum que afeta milhões de jovens em todo o mundo. Na escola em que estudo as crises de ansiedade são moderadas, geralmente acontecem antes de uma prova ou atividade muito importante que estudantes como eu tem uma preocupação excessiva. Eles manifestam os sintomas da ansiedade como a respiração desregulada, mãos tremendo e o coração acelerado, trazendo grande sensação de angústia nervosismo e insegurança.
Quando presenciei uma crise de ansiedade na escola pela primeira vez, fiquei um pouco assustada. Aconteceu antes de uma prova com um colega que se sentiu extremamente nervoso. Eu fiquei preocupada pois não sabia como ajudá-lo. Como apenas eu percebi o que estava acontecendo, tentei usar do pouco conhecimento que eu tinha para ajudar meu colega, mas como isso nunca tinha de fato acontecido comigo e por eu não ter grande conhecimento sobre, não soube como reagir. O professor não notou o que estava acontecendo e tive, como última opção, falar com alguma colega. Expliquei o que estava havendo e ela também tentou o ajudar, mas nada o acalmava; só depois de muito tempo que felizmente ele conseguiu tranquilizar-se.
Normalmente quando os professores percebem que um aluno está tendo uma crise eles não sabem lidar com a situação, consequentemente os alunos mesmo sem saberem, ajudam uns aos outros. Por causa de situações como essa, as escolas deveriam explorar mais temas como esses, mas infelizmente não é um assunto abordado na minha escola. Não aprendemos a cuidar da nossa saúde mental como deveriamos ou a até mesmo como lidar com as consequências da falta dela.
Conforme consta na lei 13.935, de 2019, as escolas devem ter equipes focadas na saúde mental. “Art. 1° – As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais”. Elas serviriam para promover melhorias de aprendizagem e detectar possíveis falhas no processo. Além disso, fornecer suporte essencial para programas de prevenção e desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Os alunos também podem ser ajudados ao serem ensinados a lidar com o estresse na escola ou enquanto estudam em casa.
Embora não seja possível as escolas empregarem todos os psicólogos de que precisariam; a psicologia tem muitas aplicações na educação que despertam interesse na área tanto para alunos quanto para professores. Os alunos que aproveitam os serviços de aconselhamento na escola têm maior probabilidade de sucesso acadêmico e emocional.
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